Artigos Cientificos

vulcão Chaitén

Após cerca de 9000 anos de inactividade, o vulcão Chaitén, localizado no sul do Chile, na América do sul, entrou em erupção no passado dia 2 de Maio. A população da cidade de chaitén, que se encontra a apenas 10 km da cratera do vulcão, teve que ser evacuada e outras cidades viram as suas reservas de água envenenadas devido à erupção. Os esforços da protecção civil chilena funcionaram extremamente bem e como consequência há apenas uma morte a lamentar. A nuvem de cinzas elevou-se a 15 km de altura, criando assim um caminho de menor resistência para os relâmpagos da tempestade que ocorreu nessa noite, proporcionando-nos assim imagens de rara beleza como esta.



 

 

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Asteroide Apophis poderá colidir com a terra em 2029

"Apophis (nome astronómico 99942 Apophis, previamente catalogado como 2004 MN4 ) é um asteróide descoberto por astrónomos em Junho de 2004, no que foi observada como uma provável rota de colisão com a Terra em 2036.

baptizado com o nome grego do antigo deus egípcio Apep ( O Destruidor), o asteróide Apophis faz parte de um grupo de asteróides chamados de classe Apollo, que tem um eixo orbital inferior a uma unidade astronómica – a distância da Terra ao Sol - em relação à Terra. Foi observado pela primeira vez em 19 de Junho de 2004 pelos astrónomos Roy Tucker, David Tholen e Fabrizio Bernardi do Centro de Controle de Asteróides, fundado pela NASA na Universidade do Havaí e redescoberto em Dezembro daquele ano pelo astrónomo Gordon Garradd, da Austrália.

Estas observações do asteróide, então ainda catalogado como 2004 MN4, levaram às afirmações de que a órbita seguida por ele no espaço o levaria a um impacto directo com a Terra no ano de 2029. Cálculos matemáticos mais refinados feitos nos meses seguintes acabaram eliminando a possibilidade de uma colisão nesta época, mas mantiveram a previsão de que o asteróide passará pela Terra a pequena distância, num buraco gravitacional de cerca de 400m de largura, que o trará novamente ao planeta em 2036, com alguma possibilidade de um impacto directo, (1/43.000 em princípio, já rebaixada a até 1/37 por alguns cientistas) o que o colocou no nível 1 da Escala de Risco de Impacto de Turim.


Apophis está numa órbita em que completa uma volta em torno do Sol a cada 323 dias terrestres e o coloca duas vezes em cruzamento com a órbita da Terra a cada volta completa pelo Sol.

Baseado em estudos sobre o brilho do asteróide no vácuo, os astrónomos calcularam seu tamanho entre 320 e 415 m, e no caso de colisão, o cálculo de sua massa, velocidade, composição e ângulo de entrada na atmosfera seriam suficientes para provocar uma explosão equivalente a 880 megatons de TNT num impacto directo, o que representa 114.000 vezes a energia desprendida pela bomba atómica de Hiroshima e sete vezes mais energia que a desprendida pela explosão do vulcão Krakatoa, na Indonésia, em 1883, capaz de volatilizar completamente uma extensão de terra do tamanho da ilha de Chipre e causar efeitos colaterais na geografia, no clima e no meio ambiente de 1/3 do planeta.

Os últimos estudos astronómicos indicam o dia 13 de Abril de 2036 como o da maior aproximação de Aphopis da Terra, numa distância de passagem de 35.000 km da superfície do planeta,.menor que a de alguns satélites geofísicos artificiais em órbita, mas como existem diversos estudos ainda divergentes, não se pode afirmar com absoluta certeza qual será realmente a distância de sua aproximação, nem eliminar completamente uma possibilidade de impacto. No momento actual, projecções mais precisas continuam sendo feitas e anunciadas regularmente e o Aphopis é hoje o corpo celeste mais vigiado no espaço pela comunidade científica.

Em 2005, o ex-astronauta Russell Schweickart, tripulante da missão Apollo 15, que hoje dirige a Fundação B612 de estudos astronómicos, pediu em audiência ao congresso americano que fosse autorizada uma liberação de fundos a fim de ser enviada uma sonda ao asteróide, no intuito de depositar nele um rádio emissor, de modo que os astrónomos pudessem controlar sua posição correta e seus ângulos exactos de órbita em torno do Sol e da Terra até 2070.

A preocupação de Schweickart e da comunidade de astrofísicos, é a de que a primeira passagem pelo planeta em 2029, deverá causar uma mudança angular na órbita do asteróide, colocando-o numa posição mais favorável a uma colisão na passagem de 2036.

Apesar de a possibilidade de impacto com a Terra não ser significativa, a Planetary Society está oferecendo um prémio de U$ 50,000 para quem apresentar o melhor plano para colocar um rastreador no asteróide ou próximo dele."


Fonte: wikipedia

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Onde estão as pestanas e sobrancelhas de Mona Lisa?



Os mistérios em torno do famoso quadro de Mona Lisa não começam no rosto, nem acabam nas teorias da identidade da figura central. Um investigador francês encontrou novos pormenores na obra-prima de Da Vinci.


Pascal Cotte, inventor e engenheiro francês, há muito que ambicionava desvendar um dos muitos mistérios em torno do quadro Mona Lisa.

Citado pela CNN, o perito afirma ter agora a prova cabal de que o quadro pintado por Leonardo Da Vinci incluia inicialmente pestanas e sobrancelhas.

A partir de um exame minucioso com uma câmara de alta-definição inventada pelo próprio, conseguiu examinar até 240 milhões de pixéis, recorrendo a luzes ultravioletas e infravermelhos.

Quando ampliou a imagem - até 24 vezes - descobriu a prova de que necessitava - encontrou a única pincelada de um pêlo na sobrancelha esquerda. Segundo Cotte, esta é a prova de que Leonardo pintou pelo menos as sobrancelhas de Mona Lisa.
Mas, como estas desapareceram do quadro?

O investigador acredita que terá sido usado um pigmento na tinta que se desvaneceu com o tempo. Também defende a possibilidade de ter sido usado um metódo de limpeza menos próprio do quadro por um curador ou profissional de restauro.

Mas as características de expressão de Mona Lisa levaram o investigador francês a encontrar outros pormenores relevantes no quadro. Descobriu por exemplo que a mão esquerda foi pintada originalmente numa posição diferente da posição final.

Também a partir de um restauro virtual desta obra-prima da Renascença, Cotte conseguiu obter uma imagem do quadro sem as centenas de anos de envelhecimento.

O tom original da pele de Mona Lisa era mais rosado e o céu de fundo, por trás da figura, era de um azul intenso.

Já o enigmático sorriso, porventura um dos elementos mais marcantes na obra, era ligeiramente mais largo assim como o restante rosto. 

 

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Cientistas mais perto de criar vida sintética



Cientistas mais perto de criar vida sintética

Investigadores do Instituto Venter, em Rockville, conseguiram pela primeira vez sintetizar em laboratório o genoma de uma bactéria.

A descoberta foi anunciada na quinta-feira pelo fundador do instituto, Craig Venter, um cientista e empresário norte-americano que teve um papel fundamental no mapeamento do genoma humano, noticia o "USA Today".

No entanto, apesar de terem conseguido copiar o genoma de um organismo existente, os cientistas não conseguiram criar uma forma de vida nova. Isto é, estão na posse do código de uma bactéria, mas ainda não descobriram uma forma de o transformar num ser vivo.

Quando tal foi acontecer, será possível criar organismos que realizem tarefas que os organismos existentes actualmente não conseguem, como plantas que recolhem grandes quantidades de carbono da atmosfera e ajudam a diminuir o aquecimento global ou bactérias que consomem açúcar e produzem medicamentos.

Apesar de vários membros da comunidade científica defenderem que a sintetização de formas de vida está muito longe de se tornar uma realidade, Venter acredita que as várias barreiras que o impedem podem ser ultrapassadas.

David Magnus, director do Centro Universitário de Stanford para a Ética Biomédica, defende que, quando este tipo de tecnologia for comum, será possível criar tanto organismos benéficos como prejudiciais. Talvez por essa razão, a equipa de Venter modificou geneticamente a bactéria para esta não ser infecciosa.

O estudo foi publicado na edição de quinta-feira do jornal "Science".

 

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Olhos azuis devem-se a um antepassado comum



Uma equipa de investigadores da Universidade de Copenhaga descobriu que todas as pessoas com olhos azuis partilham um único antepassado comum, que sofreu uma alteração genética há 6.000-10.000 anos atrás.

Citaçao:

De acordo com o professor Eiberg do Departamento de Medicina Celular e Molecular, originalmente todos tínhamos olhos castanhos.

No entanto, uma «mutação genética no gene OCA2 do nosso cromossoma resultou na criação de um "interruptor", que literalmente "desligou" a capacidade de produzir olhos castanhos».

O gene OCA2 codifica a proteína P, que produz a melanina - o pigmento responsável pela coloração dos pêlos, olhos e pele dos seres humanos.

Esse "interruptor" situa-se num gene adjacente ao OCA2 e não "desliga" totalmente o gene, mas limita a sua acção a reduzir a produção de melanina na íris.

Isto resulta na "diluição" dos olhos castanhos para azuis.

Se o gene OCA2 fosse destruído ou deixasse de funcionar o resultado seria o albinismo - a falta de pigmentação nos olhos, pêlos e pele.

A variação da cor dos olhos castanhos a verdes pode ser explicada pela quantidade de melanina na íris, mas esta variação é muito pequena nas pessoas de olhos azuis.

«A partir disto podemos concluir que todos os indivíduos de olhos azuis estão ligados ao mesmo antepassado», explica Eiberg.

«Todos eles herdaram o mesmo interruptor exactamente do mesmo local no seu ADN», acrescenta.

Eiberg identificou pela primeira vez o gene OCA2 como sendo responsável pela cor dos olhos em 1996, quando iniciou a sua pesquisa.

O cientista e a sua equipa examinaram o ADN mitocondrial e compararam a cor dos olhos de indivíduos de olhos azuis de países como a Jordânia, Dinamarca e Turquia.